sábado, 17 de outubro de 2015

Produtora convida para a Feira Nacional da Reforma Agrária!

Salete Carollo, assentada em Tapes, no Rio Grande do Sul convida para a Feira Nacional da Reforma Agrária que ocorrerá no Parque da Água Branca em São Paulo, entre os dias 22 e 25 de outubro de 2015.

terça-feira, 7 de julho de 2015

GARIMPANDO ALGUMAS ANOTAÇÕES SOBRE FRANCISCO DE ASSIS
Tudo o que queremos escrever ou falar de São Francisco parece novo, mas não é. Ele é inesgotável e sempre traz algo diferente ou dá um novo brilho as palavras que estão nas Fontes. Sua história é regida pelo Espírito e Vida.

Uma vida que só se pode conhecer pelo viés do caminho espiritual, um caminho que propõe crescimento, maturação, renovação constante, que vão além de qualquer palavra, de qualquer letra, de qualquer texto. Ele é o Santo da unicidade, da unificação de todos os seres do universo, o ser humano em crescente realização, a profunda comunhão com Deus que é Amor, Bondade e Beleza.

Ele é muito original e criativo em viver a plenitude de Deus e a inteireza do humano junto com todo ser criado. Para ele não existe superficialidade de conhecimento, mas intimidade de relacionamento. Sua pessoa funde-se com a Trindade Santa, a Fraternidade  Fontal, Francisco une-se à todas as criaturas para dizer que todos tem nas veias o sangue do mesmo Pai, a irmandade do mesmo Filho e  o feitio santo do mesmo Espírito.


Continua

Papa Francisco no Equador:

 “América Latina tem dívida com os pobres”
Francisco chegou a Quito na tarde deste domingo para a viagem apostólica pelo Equador, Bolívia e Paraguai até o dia 12
Após um voo de quase 13 horas desde Roma até a capital do Equador, o Papa Francisco voltou a pisar na América Latina depois de quase 2 anos.  Ao chegar a Quito, em seu primeiro discurso, Francisco afirmou agradecer a Deus por poder voltar à América Latina e vir como “testemunha de misericórdia e fé... na linda terra do Equador”.
“Visitei o Equador em diferentes ocasiões por motivos pastorais; e também hoje venho como testemunha da misericórdia de Deus e da fé em Jesus Cristo”, disse Francisco.
Ao recordar santos e beatos da história equatoriana, o Pontífice fez uma exortação: “Hoje, também nós podemos encontrar no Evangelho as chaves que nos permitam enfrentar os desafios atuais, avaliando as diferenças, fomentando o diálogo e a participação sem exclusões, para que as realizações alcançadas no progresso e desenvolvimento possam garantir um futuro melhor para todos, prestando especial atenção aos nossos irmãos mais frágeis e às minorias mais vulneráveis que é a dívida que toda a América Latina tem”.
Metáfora da Igreja
Ao recordar que no Equador está o ponto da Terra mais próximo ao espaço exterior – o Chimborazo – o Papa Francisco fez uma metáfora sobre a Igreja.
“O Chimborazo, é chamado por essa razão o lugar ‘mais próximo do sol’, da lua. A Igreja é a lua. E a lua não tem luz própria. E se a lua se esconde do sol, se escurece. O sol é Jesus Cristo, e se a Igreja se aparta ou se esconde de Jesus Cristo, se escurece e não dá testemunho”, advertiu Francisco improvisando.
 
Ouça a íntegra do discurso so Papa Francisco ao chegar no Equador
 
 
“Visitei o Equador em diferentes ocasiões por motivos pastorais; e também hoje venho como testemunha da misericórdia de Deus e da fé em Jesus Cristo”, disse Francisco.

sábado, 6 de junho de 2015


“Aquele que cura nossas feridas”
por Frei Almir Guimarães
Espetáculo dolorido de ser contemplado é aquele em que temos diante de nossos olhos pessoas com graves ferimentos: um assaltante com arma branca ou de fogo  abre o corpo do assaltado  expondo suas vísceras no combate das guerras,  vemos corpos quase dilacerados feitos uma só ferida.  Temos sempre diante de nossos olhos a delicada parábola do bom samaritano contada por Jesus.  Um homem jogado à beira do caminho.
 
O samaritano passa, coloca o homem ferido em sua montaria,  deita óleo em suas chagas, conduz o quase moribundo até uma hospedaria. É profundamente tocado pelas feridas e abandono do homem  que tinha caído nas mãos de assaltantes.  Mostra humanidade e bondade.
 
Conhecemos nossas feridas. Há, é claro, a fragilidade de nosso corpo.  Há também essas feridas do interior:  negação do amor, o voltar os olhos em direção oposta ao amor e ao dom de nós mesmos, essa  insistência em  buscar nossos interesses em detrimento do outro e dos outros.  Nosso pecado, nossa omissão.  Somos fragilidade. Conhecemos as feridas interiores.
 
Jesus é o  samaritano que se dobra e nos olha e nos leva até a hospedaria para descansarmos.  Ele nos mostra suas feridas e chagas, sinais patentes de seu amor benevolente.  Suas feridas nos curam. Conduz-nos até a hospedaria de sua intimidade, de seu coração.  Hoje nos mostra suas chagas preciosas tais quais rubis.  Há, sobretudo, a chaga do coração, que é a porta da hospedaria de seu amor.  Ali nos refugiamos e confiantes levantamos de nossas quedas.

sexta-feira, 5 de junho de 2015

Vocês me procurarão e me acharão quando me procurarem de todo o coração.

Jeremias 29:13
Hoje, primeira sexta-feira do mês, rezo pela intenção de oração do Papa Francisco: para que os imigrantes e refugiados sejam acolhidos e respeitados nos países onde chegam. Jesus, ajuda-me a estar disponível para acolher aquele que é diferente de mim, que não pensa como eu. Que, em vez de julgar e criticar, saiba dialogar, procure conhecer e enriquecer-me com a sua experiência.
 
Pai nosso, que estais nos céus, santificado seja o Vosso Nome; venha a nós o Vosso reino, seja feita a Vossa vontade, assim na terra como no céu. O pão nosso de cada dia nos dai hoje; perdoai-nos as nossas ofensas, assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido e não nos deixeis cair em tentação, mas livrai-nos do mal.
 
Amém.
Seminário de Economia Popular Solidária reúne expositores e visitantes na PUC Minas 
Entre os dias 6 e 9 de maio foi realizado o Seminário e Feira de Economia Popular Solidária (EPS)  na PUC Minas/Coração Eucarístico. A Feira é uma realização da PUC Minas, por meio da Pró-reitoria de Extensão da ARquidiocese de BH (vicariato), do Fórum Mineiro de EPS, da Sedese e apoio do Insituto Marista, Ceduc Virgílio Resi, Instituto Pauline Reischtul e do Fórum Permanente Mineiro de Microempresas e Empresas de Pequeno Porte. A Cáritas Brasileira Regional Minas Gerais também  foi uma das apoiadoras do Seminário.
O objetivo do evento foi o de promover a produção, a reflexão e a socialização do conhecimento relacionado ao movimento de Economia Popular solidária, sendo um catalizador para o desenvolvimento sustentável dos empreendimentos solidários e para o aprimoramento das políticas públicas governamentais .Durante o Seminário, foi apresentado o relatório final do Plano de Desenvolvimento da Economia Popular Solidária do Estado de Minas Gerais, “O Papel da Economia Popular Solidária como Desenvolvimento Sustentável e suas Articulações com Politicas Públicas Governamentais”. O relatório foi elaborado em fevereiro deste ano no “Seminário de Construção do Plano Estadual de Desenvolvimento da Economia Popular Solidária”, promovido pela Secretaria Estadual de Desenvolvimento Social (Sedese). Participaram representantes do Movimento de Economia Popular Solidária dos 11 fóruns regionais do estado, representantes do Conselho Estadual de Economia Popular Solidária, da Comissão Nacional, palestrantes e relatores.
Sustentabilidade e solidariedade. Estas são premissas da Economia Popular Solidária, estratégia contra o desemprego e a pobreza. São trabalhadores organizados de forma coletiva, com o objetivo de produzir trabalho e riqueza, promovendo a inclusão e o desenvolvimento econômico, social e cultural de maneira sustentável e democrática.
O assessor da Cáritas Brasileira Regional Minas Gerais e articulador do projeto em Minas,Samuel da Silva, esteve no encontro e falou da importância da Economia Popular Solidária. Samuel foi um dos palestrantes  que tratou sobre o Plano Estadual de Economia Popular Solidária. Além dele, estiveram presentes no debate Neuza Ferreira (Fórum Metropolitano de EPS), João Lopes (Fórum Metropolitano de EPS) e a professora Lucimar Magalhães (Puc Minas), dentre outros.
 
Mais imagens em www.facebook.com/caritasmg
Fotos: Regiane Ferreira
Assessoria de Comunicação Cáritas Regional MG
Papa: idolatrias do nosso tempo nos tornam cristãos medíocres
O Papa presidiu nesta quinta-feira, (04/06), a Missa de Corpus Christi na praça diante da Basílica São João de Latrão. Na homilia, Francisco refletiu sobre o significado de separar e padecer nos dias de hoje.
 
Separar
 “Nós nos separamos quando não somos dóceis à Palavra do Senhor, quando não vivemos a fraternidade entre nós, quando competimos para ocupar os primeiros lugares, quando não encontramos a coragem de testemunhar a caridade, quando não somos capazes de oferecer esperança”.
A Eucaristia nos permite não nos separarmos, pois é o vínculo da comunhão, é o cumprimento da Aliança – prosseguiu o Papa – sinal vivo do amor de Cristo que se humilhou e aniquilou, para que permanecêssemos unidos.
“O Cristo presente em meio a nós, no sinal do pão e do vinho, exige que a força do amor supere toda laceração e, ao mesmo tempo, torne-se comunhão com o pobre, apoio para o fraco, atenção fraterna aos cansados em carregar o peso da vida cotidiana”.
Padecer
“E o que significa hoje para nós “padecer-nos”, ou seja,  diminuir a nossa dignidade cristã? “, questionou o Papa.
“Significa deixarmo-nos atingir pelas idolatrias do nosso tempo: o aparecer, o consumir, o eu no centro de tudo; mas também ser competitivos, a arrogância como comportamento vencedor, o não dever nunca admitir ter errado ou ter necessidades. Tudo isto nos abate, nos torna cristãos medíocres, mornos, insípidos, pagãos”.
Transformação
Francisco continuou sua reflexão afirmando que “Jesus derramou o seu sangue como preço e como batismo, para que fôssemos purificados de todos os pecados”. Se bebermos dessa fonte, acrescentou, “o Sangue de Cristo nos libertará dos nossos pecados e nos restituirá a nossa dignidade”.
“Sem nosso mérito, com sincera humildade, poderemos levar aos nossos irmãos o amor de nosso Senhor e Salvador. Seremos os seus olhos que vão em busca de Zaqueu e de Madalena; seremos a sua mão que socorre os doentes no corpo e no espírito; seremos o seu coração que ama os necessitados de reconciliação e de compreensão”.
Aliança
Assim, concluiu Francisco, “a Eucaristia atualiza a Aliança que nos santifica, nos purifica e nos une em comunhão admirável com Deus”. E, lembrando os cristãos oprimidos e perseguidos, fez um pedido antes do inicio da procissão:
“Sintamo-nos em comunhão com tantos nossos irmãos e irmãs que não têm a liberdade de expressar a sua fé no Senhor Jesus. Sintamo-nos unidos a eles: cantemos com eles, louvemos com eles, adoremos com eles. E veneremos no nosso coração aqueles irmãos e irmãs aos quais foi pedido o sacrifício da vida pela fidelidade a Cristo: o seu sangue, unido ao do Senhor, seja penhor de paz e de reconciliação pelo mundo inteiro. (JE)
Papa Francisco encontra cinco enfermos com doenças degenerativas
O Papa Francisco se encontrou na Sala Paulo VI com três doentes de esclerose lateral amiotrófica (ELA) e dois de atrofia muscular espinhal (AME). Os enfermos Martina, Anna, Vito, Alessandro e Domenico provinham da cidade de Bari, no sul da Itália, acompanhados pelo Dr. Pierfrancesco Di Masi.
 
Em declarações ao jornal da Santa Sé, L'Osservatore Romano, o médico disse: "Percorremos mil quilômetros para reforçar a nossa fé e pedir ao Papa que nos ajude no nosso objetivo de abater os muros e derrubar as barreiras arquitetônicas, garantindo finalmente aos doentes uma assistência completa".
 
De acordo com o Dr. Di Masi, os cinco enfermos "vivem sempre fechados em suas casas, dependendo totalmente de maquinários para respirar e se alimentar".
 
Mas "hoje – explicou –, estão aqui também para reafirmar sua dignidade e para dizer que a doença, por mais grave que seja, não os paralisa".
 
Cada um dos enfermos entregou a Francisco um presente, como poesias ou a camiseta do time do Bari. O grupo estava acompanhado de familiares e agentes de saúde.

Oração ao Imaculado Coração de Maria

Imaculada Virgem Maria Mãe de Deus e nossa Mãe, cheio de pena pelos espinhos que os homens ingratos a todos os momentos cravam em vosso Coração com blasfêmias e ingratidões, aqui estou a vossos pés para Vos fazer quinze minutos de companhia na meditação dos mistérios do Rosário como amorosamente nos pedistes, a fim de Vos consolar. 
    
Vós que guardáveis e meditáveis em vosso Coração o que ouvíeis do vosso Divino Filho e o que víeis nas suas ações, dignai-vos pela vossa maternal bondade e misericórdia obter-me a graça de compreender o que esses mistérios nos ensinam e de praticar as suas lições.
 
Aceitai, Coração Imaculado de Maria, este meu pobre tributo de filial devoção e desagravo. Perdoai-me e fazei-me merecedor das graças que prometestes a este piedoso exercício, principalmente o da perseverança final.
 
Amém.

PENSAMENTO PARA O DIA


quinta-feira, 4 de junho de 2015

Querido Pai, agradeço mais este dia que começa. Peço-Te a graça da disponibilidade para acolher a tua palavra e a tua vontade para mim. Ofereço-Te o meu dia, em união com o Papa Francisco e com toda a Igreja, para que os imigrantes e refugiados sejam acolhidos e respeitados nos países onde chegam. Isto Te peço, pondo este meu oferecimento nas mãos de Maria.
 
Ave-Maria, cheia de graça, o Senhor é convosco; bendita sois vós entre as mulheres e bendito é o fruto do vosso ventre, Jesus. Santa Maria, Mãe de Deus, rogai por nós, pecadores, agora e na hora da nossa morte.
 
Amém.

Corpus Christi

Na festa do Teu corpo e sangue
Dá-nos Senhor a
Certeza da Tua presença
Nos dons eucarísticos!

Na festa da vida,
Que deve ser cada eucaristia,
Ensina-nos Senhor
A comunhão com os irmãos,
Radicada na unidade sacramental.

Ensina-nos que nunca é compreensível
Celebrar o gesto que significa
Sacrifício e dom da vida,
União com Cristo e com os irmãos
E fomentar divisões,
Cultivar discórdias e manter desigualdades!

Impele-nos a viver cada eucaristia
Como atores comprometidos
Convictos da Tua presença
E não como simples espectadores!

Consagração a Nossa Senhora

No mistério eucarístico o Ressuscitado quis continuar a habitar no meio de nós, para que todo ser humano possa conhecer Seu verdadeiro nome, Seu rosto, e experimentar Sua infinita misericórdia. Maria que viveu em íntima e constante comunhão com Jesus, Verbo que se fez carne, ajude todo cristão a reconhecer na Eucaristia a presença viva do seu Filho divino, a acolhe-lO com fé, a invocá-lO com amor.

Clique aqui e ouça a reflexão de hoje e renovemos a nossa Consagração a Nossa Senhora
Virgem Imaculada! Minha Mãe Maria!
Eu renovo hoje e sempre,
a consagração de todo o meu ser,
para que disponhais de mim para o bem de todos.
Somente peço, que eu possa,
minha Rainha e Mãe da Igreja,
cooperar fielmente com a vossa missão de construir
o Reino de vosso Filho Jesus no mundo.
Para isso, vos ofereço minhas orações, sacrifícios e ações.
Ó Maria concebida sem pecado,
rogai por nós que recorremos a vós
e por todos quantos não recorrem a vós,
especialmente pelos inimigos da Santa Igreja
e por todos quantos são a vós recomendados.
 
A POBREZA – O SEM NADA DE PRÓPRIO
por Frei Vitório Mazzuco Fº  

 Através da pobreza, Deus, Riqueza e Providência Maior, vem  aceito, seguido e amado como suprema segurança e suficiência nossa. Só Ele e seu amor nos bastam. Com o coração, evangelicamente livre e despojado, conscientes de tudo o que temos para nos levar a viver mais disponíveis aos outros e humildemente ordenados ao confronto consigo mesmo e com as exigências da vida. A pobreza não é um ideal a partir de si mesmo. Jesus nunca pregou a pobreza a partir de si  mesmo, mas é a nossa total dependência dos bens de Deus, somos administradores e administradoras de seus bens, e não patrões. Fazer crescer e multiplicar os bens de Deus, e não guardar sem vida.  É a total confiança em Deus que nos dá maior disponibilidade em fazer o Bem. O verdadeiro Pobre Evangélico se empobrece para realizar-se melhor no Amor. É amar a Deus e ao próximo mais do que a nós mesmos.

É viver a perspectiva franciscana de que Deus é o Único Bem, o Sumo Bem, o Bem Pleno, o Bem total. É vencer o excesso de apego para colocar a vida em vista do amor providente de Deus.

 É viver sem nada de próprio, nu diante de Deus. Se  estamos apenas repletos de Deus nos tornamos naturalmente Pobres. Não se explica a pobreza a partir da materialidade, mas de um coração livre, cheio de Amor. O repartir com o outro  é a medida da nossa generosidade, da comunhão, da misericórdia. O próximo é a minha capacidade de dividir e doar o que sou e tenho, especialmente quando este próximo é mais pobre do que eu.

É viver a pobreza como desafio de uma abertura total do coração generoso para experimentar uma verdadeira comunhão fraterna. Pobreza é ser livre para dedicar-se mais e melhor a alguém ou a uma causa. É ir apenas com a retidão do coração, no exercício concreto do Amor que é a Caridade, com o coração leve e limpo, com muita sensibilidade para construir fraternidade. É fazer-se pobre para enriquecer o próximo.

É ser Pobre de si mesmo para ser inteiramente livre para os outros. Acumular torna insensato, um escravo sem liberdade interior. O verdadeiro pobre é livre na própria vontade de libertação. É ser como Jesus que foi: Pobre para deixar transparecer apenas a Glória do Pai.

Imagem: "Núpcias místicas de São Francisco com a Senhora Pobreza", alegoria franciscana pintada por Giotto di Bondone, na Basílica inferior de São Francisco, em Assis.
 
 
Algumas ideias sobre a Pobreza para uma reflexão pessoal e comunitária:

- A Pobreza é estar abandonado à vida e nela conquistar a paz e a solidariedade de todos os que habitam a paisagem da vida.
- É a inspiração dos Mendicantes que inspiraram a origem das nossas Fraternidades Primitivas: atitude de acolhimento e cuidado por aquilo que recebeu.
 
- Pobre não é aquele que não tem, mas aquele que tem a coragem de pôr tudo em comum. Aquele que tudo dá, tudo patilha, tudo divide.

- Pobreza não é viver do salário mínimo, porque não é critério econômico. Não é viver numa situação sem nenhuma segurança material; mas é viver como Jesus Cristo viveu.
 
- É espaço de acolhida para tudo o que a vida me oferece como gratuidade.

- Não associar a palavra Pobreza com o carente, o indigente, com o que tem grande privação. A pobreza material pode ser avaliada ou ser ou não ser privilegiada por uma sociedade de consumo. A Pobreza Evangélica é sem medidas. A Pobreza Espiritual escapa de qualquer avaliação. Não importa a medida do ter. É uma atitude de despojamento interior. É o que está plenamente na sua, satisfeito, feliz, realizado. Nem mais, nem menos. Está pronto! Está na medida do necessário.
 
São Francisco de Assis  dizia que é o “sine próprio”. O sem nada de próprio, sem nenhum apego, sem nenhuma posse.

- É a renúncia a todo poder que acumula. Renúncia a toda segurança porque está na cordialidade do Senhor.
 
- Ser Pobre  é ser flexível, leve, vivaz, firme, sempre no seu tempo, sem ansiedade, apto à paciência da espera, sempre inteira em cada coisa, viver na paciência, corajosa em seu modo de ser, ter uma constância suave e forte, aberto à simplicidade, ir sem bagagem pesada porque leva o suficiente, tem a vitalidade de deixar ser a vida ao redor, não fixar-se, não instalar-se, não querer nada possuir porque possui a Riqueza Essencial.

- Ser Pobre é ter a liberdade do Amor Evangélico. Um modo de amar que nos faz livres, que nos dá um Amor intenso que sempre transborda, que expande, que não é mesquinho. O Pobre Evangélico não contenta com o já feito, abre novos horizontes, não se satura e nem satura os outros, sempre busca, renova-se cada manhã. O pobre é matinal, tem a coragem de lançar-se cada dia na aventura de amar. Possui muita vivacidade e não a viscosidade do apego. Tem maleabilidade, tem a dimensão do peregrino, vive o momento presente, assume radicalmente a condição de criatura. Abre-se à Graça do Amor do Pai!
 
por Frei Vitório Mazzuco Fº 

segunda-feira, 1 de junho de 2015

Especial Santo Antônio


Começam hoje as Trezenas de Santo Antônio
Natural de Lisboa (Portugal), onde nasceu a 15 de agosto de 1195, este franciscano ficou conhecido também como Santo Antônio de Pádua, porque faleceu na cidade italiana no dia 13 de junho de 1231.
Em oito séculos, Santo Antônio ganhou milhares de devotos no mundo inteiro, especialmente no Brasil, Portugal e Itália. Neste Especial de Santo Antônio, mostramos um pouco de sua vida por ordem cronológica e registramos algumas frases e ditos do Santo. Publicamos a carta de Pio XII que o tornou Doutor da Igreja e a Carta de João Paulo II por ocasião das festividades do oitavo centenário do nascimento deste franciscano.
 
Conheça também a iconografia antoniana, as lendas e milagres que cercam a devoção. Entenda o porquê da devoção às terças-feiras. Publicamos, também, a Trezena e a Ladainha do Santo, além das Orações.
 
No final do menu à direita estão todas as programações das Trezenas nas Paróquias e Conventos da Província da Imaculada Conceição, que, na maioria, começam hoje, com exceção da Trezena de Santo Antônio do Valongo, que começa nesta segunda-feira, celebrando os 375 anos de fundação do Convento do Valongo.
 
  • Apresentação
  • Devoção às terças-feiras
  • Cronologia
  • Carta Apostólica em que é proclamado Doutor da Igreja
  • Carta pelo 8º centenário
  • Pensamentos de Santo Antônio
  • Um dos seus sermões
  • Homem do Evangelho e da solidariedade
  • O Pão de Santo Antônio
  • Entre milagres e lendas
  • Iconografia antoniana
  • Trezena de Santo Antônio
  • Orações
  • Ladainha
  • Bênçãos
  • Imagens de Pádua e Santo Antônio
  • Programações das Trezenas de Santo Antônio na Província

  •  

    1 Junho – Manhã

    Querido Pai, agradeço a vida de todos e de cada um de nós e, hoje em particular, agradeço a vida das crianças que me estão próximas. Obrigado pela tua presença constante na minha vida. Ensina-me a acolher as pessoas com quem me cruzo ao longo do dia. Ajuda-me a sentir nelas a tua presença. Ofereço-Te o meu dia pela Igreja e pelas intenções do Papa Francisco.
     
    Pai nosso, que estais nos céus, santificado seja o Vosso Nome; venha a nós o Vosso reino, seja feita a Vossa vontade, assim na terra como no céu. O pão nosso de cada dia nos dai hoje; perdoai-nos as nossas ofensas, assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido e não nos deixeis cair em tentação, mas livrai-nos do mal.
     
    Amém.
    “Não tenhais medo!”. Quem se confia a Jesus experimenta já nesta vida a paz e a alegria do coração, que o mundo não pode dar, e nem sequer pode tirar, uma vez que foi Deus quem no-las concedeu.”
    Papa Bento XVI (Solenidade Pentecostes 2010)